Atividades 8º ano



Atividades para 8ºano 


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                                                   Atividades de Português – 8º ano 


Jovens estão cada vez mais consumistas, diz pesquisa

Mundo capitalista de hoje, modismos e baixa auto-estima incentivam cada vez mais os jovens a consumirem sem necessidade, o que segundo psicóloga podem ser sinal de uma doença.
Publicado em 15/05/2009 10:20
Última atualização às 10:20

CAROLINA VERTEMATTI
Passar em frente a uma vitrine de loja e não levar nem uma peça sequer é um desafio para muitos consumidores, sobretudo para as mulheres que sempre levam a fama de consumistas ao extremo. Neste mesmo pensamento, estão os jovens entre 16 e 26 anos, que representam quase metade dos consumidores de um shopping center, de acordo com pesquisa divulgada pelo Sindicato do Comércio Varejista de São Paulo.
O maior problema, segundo a psicóloga infanto-juvenil Susan Noce Perboni, é que o excesso de compras pode se tornar uma doença. “Comprar se torna uma doença quando em determinada fase o jovem só se sente bem e afetivamente feliz se puder ir ao shopping gastar dinheiro com roupas, tênis e acessórios. Se preocupar demais com a aparência e se valorizar através do ter e do ser é muito perigoso. Isso mostra algum distúrbio emocional”, explica a dra. Susan.
O consumismo na juventude também está atrelado ao grande estímulo das propagandas voltadas para este público, mas sem dúvida um dos principais motivos é o amadurecimento tardio dos jovens de hoje.
“O alvo da mídia publicitária hoje são as crianças e adolescentes que compram demais. Mas o grande fator para eles comprarem é o medo de não ser aceito em determinado grupo de amigos por estar fora da moda, por exemplo. Isto só acontece, pois os jovens estão imaturos e com auto-estima baixa, tendem mais a se influenciar pelo grupo, como forma de auto-afirmação”, afirma a psicóloga.
Raras vezes a designer de interiores Mayra Gricoli Iokoi, de 26 anos, sai do shopping sem comprar nada. Consumista assumida, ela diz ter controle e sabe o quanto pode gastar. “Eu sei que compro muitas coisas sem necessidade, mas se não compro, saio com sentimento de culpa por não ter comprado. Meu pai acha um absurdo o quanto eu gasto e o quanto eu tenho de coisa, mas eu tenho controle de quanto posso gastar e quando tenho que parar”, explica Mayra.
Nem todos os casos são de controle como o de Mayra. A estudante do 3º ano do ensino médio de Santo André, Isabella Godim, de 16 anos, está numa fase consumista e se não são os pais a controlá-la, todo o dinheiro da mesada vai com besteiras. “Eu não junto dinheiro. O que ganho gasto. Às vezes levo broncas e deixo de comprar. Acho que os meus pais fazem uma poupança para mim”, diz a jovem.
Para a psicóloga a melhor forma de tratar jovens consumistas é com o diálogo e mostrar, sobretudo, que quando se poupa um dinheiro e adquire algo que julgue importante aumenta a valorização do quanto se ganha e a responsabilidade com o dinheiro passa a ser do jovem.
“Os pais dão o dinheiro e podem orientá-los como gastar. É importante estimular as crianças desde pequenas a juntar um dinheiro, para depois comprar algo que queriam muito. Evitar dar presentes sempre é outra forma de fazê-los diminuir o grau de insatisfação e querer demais. O tempo de espera para uma data comemorativa aumenta a valorização do adquirido”, acredita a dra. Susan Noce Perboni.







Primeira atividade:

a) Fazer um breve comentário sobre o video  relacionado.
b)Você aprendeu algo com ele?

I- Texto

A árvore que fugiu do quintal

       

        No tempo dos quintais, quando as crianças de hoje ainda nem haviam nascido, o mundo era muito bonito. Em todo lugar havia muitas árvores, flores, passarinhos e borboletas de todas as cores.

        Quando cansados, desciam correndo, rindo e falando alto: “O último a chegar lá é mulher de padre!” E eu tinha de tomar muito cuidado para não deixar nenhum menino cair de mim. Já com sono de tanto brincar e de barriga bem cheia, procuravam minha sombra, recostavam no meu tronco e dormiam  à beça até o sol se pôr.

        Vivíamos bem felizes até aparecer na cidade um homem grande, de nome Serjão, gordo feito uma baleia, com bigodão e voz grossa de meter medo.

        Serjão começou a comprar tudo; matava as árvores, destruía as casas. Por fim, tapava a terra toda com cimento e construía, no lugar, edifícios de vinte andares.

        O nosso mundo foi ficando feio. As crianças já não tinham quase mais lugar para jogar bola de gude, nem árvores para subir, nem terra onde brincar. E aconteceu que o pai do Joãozinho teve de vender a casa. Serjão foi lá no quintal e mandou derrubar tudo: “ Hoje, a casa. Amanhã, a árvore”. O baleião me revoltou. Ah... que vontade de dar uma galhada nele.

        Os homens são uns bobões. Pensam que as árvores só servem para enfeitar. Mas nós percebemos tudo. Não temos nariz, mas respiramos. Não temos coração, mas sentimos. Não temos lágrimas, mas choramos muito quando nos maltratam.

        Não sei por que os homens acham que são melhores do que nós. Brigam por qualquer coisinha... Só porque um é branco e outro, preto, já é motivo de pancada. Nós, árvores, não brigamos nunca. Mesmo se é uma mangueira e outra, laranjeira. Somos amigas sempre. Não importa de que semente tenhamos nascido.

        Naquele dia tão triste, já com saudade do Joãozinho e das crianças e com muita raiva do Serjão gordão cara de melão, resolvi fugir. Esperei ficar de noite, enquanto os homens dormiam, e com muita dificuldade arranquei da terra minhas raízes; são elas que prendem as árvores à terra, e por elas as árvores se alimentam.

        Nunca vou esquecer como doeu...como doeu. Fugi para a montanha, de onde via a cidade toda.

        Lá de cima, vi a cena mais triste. Casas derrubadas. Árvores também. A terra coberta de asfalto e cimento. Os passarinhos, alguns trazendo no bico, ninhos e filhotes incapazes de voar, fugiam com as borboletas. Um deles pousou em um dos meus galhos e me disse desesperado: “Não há como viver lá embaixo. Em breve não haverá como viver aqui, nem em lugar algum deste triste planeta Terra, que começam a chamar de planeta Cimento”.

                                                           Álvaro Ottoni Menezes, Rio de Janeiro: Nórdica, 1991.







II- Interpretação do texto.



1- Qual o tema desenvolvido no texto?_____________________________________



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2- Releia o 8º parágrafo, que indica uma resolução da árvore:



a- Por que a árvore tomou essa decisão?____________________________________



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b- Árvores não falam nem andam. Explique por que o autor atribuiu essas atitudes à árvore?______________________________________________________________



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3- Qual personagem narra a história? Como você pode comprovar isso?



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4- Releia o último parágrafo do texto:



a- O trecho que está entre aspas representa a fala de qual personagem?___________________





b- Com quem este personagem está falando?_______________________________





5- A árvore que fugiu do quintal é um texto narrativo. Leia os elementos da narrativa e complete de acordo com o texto:



Personagens principais:



Personagens secundários:





Espaço (local):



Tempo (passado, presente ou futuro):



Conflito (problema vivido pelos personagens) :


Resolução:
III- Produção de texto. Monte um texto de opinião, sobre o tema: Meio Ambiente.
*Como está o meio ambiente? *O que precisa ser feito para ajudá-lo?

Atividade  02


TOCANDO EM FRENTE

(Almir Sater / Renato Teixeira)

1.    Ando devagar porque já tive pressa

2.    E levo esse sorriso porque já chorei demais

3.    Hoje me sinto mais forte, mais feliz,

4.    Quem sabe eu só levo a certeza

5.    De que muito pouco eu sei

6.    Ou nada sei

7.    Conhecer as manhas e as manhãs

8.    O sabor das massas e das maçãs

9.    É preciso amor para poder pulsar

10.  É preciso paz para poder sorrir

11.  É preciso chuva para florir

12.  Penso que cumprir a vida seja simplesmente

13.  Compreender a marcha e ir tocando em frente

14.  Como um velho boiadeiro levando a boiada

15.  Eu vou tocando os dias pela longa estrada, eu sou

16.  Estrada eu vou

17.  Todo mundo ama um dia

18.  Todo mundo chora um dia

19.  A gente chega e no outro vai embora

20.  Cada um de nós compõe a sua história

21.  E cada ser em si

22.  Carrega o dom de ser capaz

23.  E ser feliz

 Após ler atentamente o texto, responda às questões:

1. Assinale mais de uma alternativa que esteja de acordo com o texto:

a. ( ) Para o poeta, a vida deve ser levada, tocada como uma boiada, pois não conseguimos entender a imprevisibilidade de ambas.

b. ( ) Só é possível ser feliz nesta jornada, depois de um toque de Deus, o velho boiadeiro, que nos impulsiona pela longa estrada da vida.

c. ( ) Só através do choro individual e de outros é que descobrimos o valor de um sorriso.

d. ( ) Manhãs, maçãs e chuva fazem parte da nossa história, já que não somos donos do nosso destino.

e. ( ) Segundo o poeta, para se viver, é necessário entender o andamento da jornada e continuar vivendo.

2. Marque as afirmativas com V para verdadeiro e F para falso, de acordo com o texto:

a. ( ) Viver é uma aprendizagem, fruto da observação atenta das alegrias e dos sofrimentos pelos quais passamos.

b. ( ) Ser feliz é o destino de todos os seres humanos, independendo das chegadas e das partidas.

c. ( ) A consciência do significado da vida e o dom da capacidade de construirmos a nossa história nos deixa mais fortes, mais felizes.

d. ( ) O poeta tem hoje um sorriso de serenidade porque nunca levou a vida com ligeireza.

e. ( ) Para podermos saborear a vida, precisamos vivenciar a paz e o amor, entre outros fatores que nos mostram que é possível compormos a nossa história com serenidade.

Assinale a única alternativa correta:

3. Há várias comparações no texto que nos leva a concluir que o poeta fala:

a. ( ) da boiada

b. ( ) do boiadeiro

c. ( ) do sabor das frutas

d. ( ) dos dias vividos

e. ( ) do dom da felicidade de cada um de nós

4. Nos versos 5 e 6, o poeta demonstra que se considera um homem:

a. ( ) orgulhoso

b. ( ) sem cultura

c. ( ) experiente

d. ( ) humilde

e. ( ) sem rumo definido.

Responda com suas palavras:

5. Como era a vida do poeta no passado? Comprove sua resposta com versos da poesia























































































































































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4 comentários:

  1. porra eu quero e pergunta e resposta se for so pergunta eu pesquiso texto com perguntas e n texto com pergunta e resposta...

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  2. tem como colocar o gabarito do texto, A ARVORE QUE CORREU DO QUINTAL

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